quarta-feira, 9 de maio de 2012

Achados e perdidos


Você já se pegou alguma vez nesta dúvida: "Será que eu me perdi? Será que este é o caminho certo?" Pode acontecer numa estrada, rua, calçada, caminhando, dirigindo, como passageiro, não importa. Às vezes, bate aquela insegurança sobre o caminho que se está seguindo.


As soluções parecem simples. Se você já sabe que é por ali mesmo que deve seguir, vai adiante, confia no seu mapa, no seu GPS (físico ou mental), no seu instinto. Mas se você está em dúvida e acha que o caminho escolhido pode ter virado uma aventura perigosa, o melhor é pegar o primeiro retorno e voltar para o seu chão seguro. O perigo é perceber que o retorno está muito longe ou, pior, que não há retornos.


Sim, este novo caminho, que gerou aquele estalo na cabeça "Será que eu me perdi?" pode não ter volta. Se a situação é essa, meus amigos, o que se tem a fazer é seguir viagem. Está aí a grande graça da vida: escolher os melhores caminhos para nós e aprendermos com os que não são tão bons. Dar passos atrás (ou marcha a ré) nem sempre é retrocesso, assim como a incerteza de agora pode trazer uma recompensa pela coragem de seguir em frente.


Já me perdi algumas vezes, geralmente quando fiz um caminho pela primeira vez. Já voltei atrás para me encontrar e já segui em frente em estradas pouco iluminadas. Nenhuma dessas situações é confortável, admito. É nessas horas que o meu GPS (Grande e Poderoso Samba) me guia. Assumo a direção, ninguém na carona, 80km/h (radares por todo lado) e o cd player nos diz: "Que pena; Que a primavera não é só de flores; Nem a vida só de amores; Rolam pedras nos caminhos; Mil pedaços de carinhos; Que nos fazem tropeçar, tem dó."


DF-003 EPIA - Estrada Parque Indústria e Abastecimento
Fonte: Site Clica DF


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